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1.
Psicol. conoc. Soc ; 12(2)ago. 2022.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394531

ABSTRACT

Se presenta la Red de Grupos de Mujeres Rurales y la Red de Agroecología del Uruguay analizadas como entramados comunitarios afectivos y solidarios que irrumpen en la esfera pública durante las últimas décadas, en búsqueda de soluciones colectivas para necesidades comunes. Ambas redes se caracterizan por reivindicar derechos e interpelar instituidos, particularmente en relación a temáticas medioambientales y de género. Desde metodologías cualitativas de investigación-acción se llevaron a cabo una veintena de entrevistas en profundidad individuales y colectivas, seis talleres, observación participante en espacios deliberativos y relevamiento de información secundaria. El artículo analiza las tensiones entre instituidos e instituyentes en ambas redes, así como también pone la mirada desde los afectos en la producción de lo común. La pertinencia del estudio de este tipo de redes adquiere particular relevancia en el contexto actual de crisis económica, social y sanitaria, dado que dentro de los hallazgos principales encontramos que la participación permite politizar la existencia y habilita formas de subjetivación alternativas a las hegemónicas.


The Network of Rural Women's Groups and the Agroecology Network of Uruguay are presented, analyzed as affective and supportive community networks that burst into the public sphere during the last decades, in search of collective solutions for common needs. Both networks are characterized by claiming rights and questioning instituted, particularly in relation to environmental and gender issues. From qualitative action research methodologies, a score of individual and collective in-depth interviews, six workshops, participant observation in daily spaces of the networks and the collection of secondary information were carried out. The article analyzes the tensions between instituted and instituting in both networks, from a point of view of the affects in the production of the common. The relevance of the study of this type of networks acquires particular relevance in the current context of economic, social and health crisis, since among the main findings we find that participation allows to politicize existence and enables alternative forms of subjectivation to the hegemonic ones.


São apresentadas a Rede de Grupos de Mulheres Rurais e a Rede de Agroecologia do Uruguai, analisadas como redes comunitárias afetivas e solidárias que irromperam na esfera pública nas últimas décadas em busca de soluções coletivas para necessidades comuns. Ambas as redes se caracterizam pela reivindicação de direitos e questionamentos instituídos, principalmente em relação às questões ambientais e de gênero. A partir de metodologias qualitativas de pesquisa-ação, foram realizadas uma pontuação de entrevistas individuais e coletivas em profundidade, seis oficinas, observação participante nos espaços cotidianos das redes e coleta de informações secundárias. O artigo analisa as tensões entre instituído e instituinte em ambas as redes, do ponto de vista dos afetos na produção do comum. A relevância do estudo deste tipo de redes adquire particular relevância no atual contexto de crise económica, social e de saúde, uma vez que entre os principais achados encontramos que a participação permite politizar a existência e possibilitar formas alternativas de subjetivação às hegemônicas.

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